É preciso se descolonizar, deixar de ser guiado pelos medos e perigos, deixar de ser regido pelo além mar das limitações, declarar independência nas margens do rio da existência! É preciso ser forte e vivaz, lutar pelo que apraz, ter prazer sem se importar quanto vai custar, fazer as pazes com a vontade de sonhar!
Quebre as correntes que te prenderam em alguma escravidão, pode ter sido uma servidão mental, uma fraqueza espiritual ou um abuso relacional, não importa! Podem ter te escravizado, usado suas roupas, sua índole, seu caráter, desvirtuado sua cultura interna, desfeito sua personalidade, rasgado sua identidade. Mesmo dentro de um calabouço de silenciosos argumentos inquietos, ainda há oportunidade para se enxergar a luz do sol e vencer o que te desafia ou intimida.
Não troque ouro por espelhos, não deixe que suplantem sua terra, esgotem seus recursos espirituais, morais e dominem os vários aspectos que norteiam o seu eu! Não deixe que o abusivo chicote das palavras faça cortes profundos no seu coração, não deixe que usem sua imagem como escárnio, te coloquem como mais uma peça de museu, ou te coloquem como um uma raridade de zoológico. E se um dia tudo isso ainda tiver acontecido! Nunca deixe de abrir o sorriso e dizer como venceu e que sobreviveu para contar a história!
Um ser único com múltiplas características, assim somos nós como pessoa e como povo. Únicos e diversos ao mesmo tempo, indivíduo e nação. Temos dentro de nós um grande reino a ser protegido e um universo de autoconhecimento a ser desvendado
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